Outro cão
Estou vai não vai para ir buscar outro cão.
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Estou vai não vai para ir buscar outro cão.
Ontem o veterinário logou me a dizer que a Diana tinha morrido.
Fiquei cheio de pena, chorei. Fiquei feliz pela morte natural.
Já tinha decidido que tinha de tomar uma atitude, porém não queria, e dava-me imensa pena vê-la assim.
Foi muito bom te-la. Ficam as boas memórias.
Fiquei contente (mesmo que tenha sido mentira), o veterinário disse que fui um bom dono, e se fosse outros donos ela não tinha durado tanto.
Foi bom.
Fim!
P.S. tenho imensa vontade de fazer festas a cães. E de arranjar outro amigo canino. Cá em casa não gostaram da ideia.
Rimos ou gozamos com os outros muitas vezes porque não os compreendemos.
Tinha uma vizinha que ama animais. E sempre teve cães. Cada vez que um cão tinha problemas ela chorava baba e ranho, até com animais de amigos.
Há tempos morreu-lhe um cão que adoptara. Quase que apanhou uma depressão por causa da morte do cão.
Muitos gozavam.
Agora tenho meu cão doente. Tenho poucas opções, nenhuma é boa.
Não queria ser eu a decidir quando é que vai ser o seu ultimo dia.
A minha mãe ja chorou. E ralhou desde o começo em ter trazido a Diana para casa.
E já chorei,
Engraçado que amigos e conhecidos perguntam pelo cão, se está melhor e coisas do género.
É triste. Quem não tem cão não percebe.
Pedi ao HT para ir comigo ver o cão, disse-me que não era capaz de ver o cão assim. Fiquei muito contente com a camaradagem.
Tenho um cão com um ano e meio.
É um Bulldog francês. É o membro mais novo da familia.
Anda doente já algum tempo. Tem uma infecção que lhe afecta o sistema neurológico.
Tem andado em tratamento, melhora, piora. Agora está melhor mas mesmo assim nota-se algum desequilíbrio e alguma falta de coordenação motora.
Hoje fiz todas as perguntas e mais algumas, e o Veterinário disse-me que a doença é degenerativa, portanto vamos fazer com que o cão tenha a melhor qualidade de vida possível. Ou seja chegará o dia em que teremos de tomar decisões difíceis.
Dói-me sempre qualquer coisa, uma perna, um braço, o coração ou a alma.
Tenho um problema que resolvi com outro problema, que dará um problema, quem sabe se maior, mas é a vida.
O meu cão está doente, tem o sistema neurológico afectado, pensei que o tinha de abater, porém está a fazer tratamento e acho-a melhor.
Descobri que um taque para um cão pode custar 200 e muitos euros.
Não leio o correio da manhã, tenho a sorte da mãe me fazer um resume, mesmo não querendo.
Descobri que um colega era visitado pelo fantasma da sogra.
Zanguei-me com o meu amor.
Já me tinham dito que os cães de raça pura têm mais doenças que os rafeiros. Eu achavai que não era bem assim.
Quem me disse isto foi o veterinário na primeira consulta. Não liguei nenhuma.
Desde que tenho a Diana anda sempre doente ou tem isto no pelo, ou tem otites ou outra coisa qualquer.
Hoje fiquei a saber que o cão não dobra o joelho, que é defeito de nascença, não há nada a fazer, logo não deve ter filhos porque provavelmente vão nascer assim também. Vá lá que não lhe dói e ela anda relativamente bem e correr quando lhe apetece.
Tem um problema de pele que é para sempre e tenho de ter cuidado redobrado e tem otite, tem o canal quase obstruído.
Não sei os termos técnicos porque houve alturas em que deixei de ouvir, só pensava na conta final, e pronto vim com a carteira bastante mais leve e um saco cheio de medicamentos e afins.
O Veterinário partilhou comigo que tem um buldogue francês, como o meu e que não lhe tinha conseguido ensinar nada e era um porco autentico, adoptou este cão à força, porque estava gravemente doente e após dez dias de internamento não o foi buscar.