Sensações
Dia dez mais um #comcanela com a A Mulher Que Ama Livros e o O Informador
Fechei os olhos e pensei na melhor sensação que tive e lembrei-me de duas.
Uma de diversão num parque temático. Experimentar queda livre, 68 metro a cair a pique, é maravilhoso. Primeiro assustador, parece que os estômago, se cola à boca, mas depois, é como nos sentíssemos livres.
Gostei tanto daquela adrenalina que repeti 6 vezes, a queda conseguia atingir 60km/hora, é brutal.
Depois não há melhor sensação de ver um bebé acabadinho de nascer.
Quando a minha irmã engravidou fiquei super contente, à espera de ver o menino, e ajudei-a, acompanhei a barriga crescer, levava-lhe as compras a casa, fazia-lhe companhia, ia com ela ao médico, comprar roupa, fazia tudo o que ela pedia.
O meu sobrinho nasceu e quando soube, agarrei na Susy que estava comigo e na minha avó e fomos a 200 à hora para o hospital, quando larguei a minha avó na porta do hospital a Senhora até ia zonza, imaginem a condução agressiva.
Quando abracei o meu cunhado e lhe dei os parabéns, ele só falava em inho, ah tão pequenino, e as orelhinhas? E as mãozinhas? Ea boquinha? Ohhhhhhhhh perfeitinho. E os dedinhos? Ohhhhh e os olhinhos?? Grandes, aperta a mãozinha com força.
A minha irmã estava feliz, meio drogada ainda, mas feliz, todos juntos para festejar a chegada do mais novo.
Quando entrei na maternidade, e vi o meu sobrinho através do vidro, ali a dormir, descansado, era tão grande que quase não cabia no berço, tinha o cabelo farto, muito cabelo, era o nosso, era meu, era o meu sobrinho Pedro.
Não há melhor sensação que dar as boas vindas a bebes, recebe-los com amor, e recordar as primeiras horas para sempre, ah e pegar-lhes ao colo assim mínis e indefesos, e dar o meu primeiro beijo, como quem os abençoa.