O Gato
Ontem quando saí do elevador apareceu me um gato, pequeno, cinzento, fofo, lindo, meigo.
Não me largava a miar, a roçar-se nas minhas pernas, à espera que abrisse a porta para entrar.
Peguei-lhe ao colo e entrei fiquei a pensar ficar com ele. Impossível, o cão já me dá despesas suficientes e trabalho.
Pensei em deixá-lo entrar, e ficar em casa ilegal, mas ainda me arranhava os sofás ou assim. E a minha mãe matava-me.
Deixei-o à porta. Miava que se fartava e eu cheio de pena do bicho.
Hoje de manhã não o vi. Devia ter dono. Ainda bem.
Apetecia-me ter ficado com ele.