Luís Miguel Rocha
Morreu um dos meus escritores favoritos, aos 39 anos ainda muito novo e com muitos livros por escrever.
Comprei todos os livros e li-os todos, claro. Gostei mais duns que outros. Havia sempre ali uma curiosidade do Vaticano e da igreja que me intrigava e deixava-me a pensar será que é verdade, será que é mentira. Era isso que gostava nos livros dele, a verdade misturada com ficção ou vice versa.
Nos seus livros havia sempre a parte policial e romance, mas o que eu mais gostava era que a maioria das personagens eram ou foram reais, independentemente das historias serem ficcionadas, para alem disto havia sempre a parte histórica, e toda uma conjunto de curiosidades que se ficava a saber, das regras, normas do Vaticano. Ficamos com uma ideia, ás vezes má, de como será a maquina da Igreja de Roma.
Uma vez concorri a um passatempo feito por ele e ganhei um livro autografado, e fiquei todo contente, A Virgem, uma historia do tempo do Estado Novo, nada ligado à temática, Vaticano, que lhe deu fama. Gostei muito deste livro também, pensei que ainda iria ler a continuação desta historia, mas não.
Estava expectante pelo próximo livro, que não sei se ficou acabado ou não, espero que sim.
O Luís tinha muita interacção com os fãs pelo facebook, cheguei a mandar mensagem e respondia de volta.
Quando a Cláudia me ligou a dar a noticia da sua morte, fiquei triste, apesar de saber que estava doente, não pensei que partisse tão depressa.