Domingos
É habito passear com o namorado aos Domingos.
Há três domingos que não conseguimos fazer o tal passeio.
Fico bem em casa, apesar de não saber bem o que me apetece fazer.
Quando não vou passear parece que perdi um Domingo.
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É habito passear com o namorado aos Domingos.
Há três domingos que não conseguimos fazer o tal passeio.
Fico bem em casa, apesar de não saber bem o que me apetece fazer.
Quando não vou passear parece que perdi um Domingo.
As propinas vão aumentar, segundo ouvi 5 euros.
Mil euros e pouco por ano não é muito, mas quando se estuda estes mil euros no ano são os mais difíceis de se conseguir.
Eu andava sempre aflito para pagar, fosse dinheiro do meu bolso ou dos meus pais.
Punha, tirava, repunha. E lá pagava. A custo mas pagava.
Pior, pior foi quando estudei no ISLA, aí nem vos conto.
Tenho uma amiga que adora falar, e ao telefone então... nem vos conto.
E dura e dura e dura, a dificuldade é acabar uma conerva e desligar.
Liguei-lhe para dizer uma coisa simples que durou 16 minutos.
Tenho mil ideias e cinquenta posts na cabeça que me soam bem.
Chego a casa, não sei se foi do banho esvaiu-se as ideias. E não tenho nada para escrever.
Sendo gay posso adotar uma criança com o meu namorado, quando casarmos?
Não!
Mas se esconder e adotar sozinho?
Sim. Posso.
Se eu enganar uma rapariga tivermos um filho, serei pai. Era capaz de fazer isso para ser pai?
Não!
O facto de ser gay não faz de mim um possivel, pior pai; até porque o meu pai (hetero) é um bom pai (chato para caraças) e mesmo assim saí gay.
Ter pai e mãe é, sem duvida o ideal, mas nem sempre é o melhor. Até porque há muitos pais negligentes. E não é a questão sexual que faz a diferença entre bom e mau.
Ser gay não faz de mim um ser especial, mas também não me torna um monstro, apenas deu um certo desgosto e amargo de boca a minha mãe. Tenho pena, contudo não vou viver a vida que os outros idealizaram para mim.
Há um argumento que as crianças vão ser gozadas nas escolas por terem dois pais ou duas mães. Muitas vezes somos gozados em crianças por variadíssimas coisas ou por nenhumas, depende dos amiguinhos atrasados que tivermos.
Em criança chamavam-me mariquinhas e hoje não sou traumatizado com isso.
Tenho ideia que cada caso será um caso e haverá muitos casais bons para crianças e outros menos bons ou maus, como em tudo na vida.
A adopção gay não é uma ameaça à família tradicional, mas sim outra forma de família. Acho que não há razões para ter medos.
E rezo para que Cavaco não tenha nenhum neto gay. Porque há sempre um gay em cada em família.
E era só isto
Cavaco veta o diploma da adopção gay.
Isto é Um passo para a frente, dois passos para trás.
Raios parta o conservador.
Adeus que te vais embora.
E eu votei Cavaco para presidente, se o arrependimento matasse....
A Lista de Schindle (1994)
Forreste Gump (1995)
Braveheart (1996)
Tudo Sobre a Minha Mãe (1999) (Filme estrangeiro)
Chicago (2002)
O Discurso do Rei (2010)
O Artista (2011)
Amour (2012) (Filme estrangeiro)
A Grande Beleza (2013) (Filme estrangeiro)
Não sei se me esqueci de algum, mas fica esta pequena lista.
De ressalvar quatro filmes que foram nomeados e que foram os meus preferidos e são também grandes filmes.
O Pianista (2002)
É dos meus favoritos
Little Miss Sunshine (2006)
O Leitor (2008)
Hugo (2011)
Ainda há outros que não estão nesta lista de nomeados e que adorava que tivessem ganho o Oscar, contudo estes são os que me lembrei por serem especiais. Lembrei-me agora do Moulin Rouge, por exemplo.
Ainda bem que existe o cinema para nos fazer rir, chorar e sonhar. E viver ao mesmo tempo outras vidas e outras histórias, deste e doutros tempos ou de tempos que não existem. No cinema tudo é possível. E é essa a sua magia
Chefe de férias dia santo na loja
... Quando vamos responder a um anuncio de emprego e é até 30. E eu já tenho 31, mas penso sempre que tenho 28.
Os cabelos brancos também me fazem lembrar, só que, só me lembro quando os vejo ao espelho ou alguém me lembra deles.
Esta história passou-se há oito anos.
Fui buscar um amigo a Santarém, fomos beber café e depois regressamos.
A caminho de casa, não andamos mais de dez minutos, enquanto o Humberto contava uma das suas histórias mirabolantes e fumamos cigarros, começa-me a cheirar a queimado.
Ai que cheiro, que cheiro, deve estar alguma coisa a arder e comentávamos esse facto.
Até que de repente começa a sair fumo dentro do carro, bastante fumo, olho para a porta e a porta estava a arder com imenso fumo. Gritávamos os dois feitos tontos. Ai ai. Parei o carro na berma, abri a porta e olhei à pressa no rebordo da porta tinha aquela caixinha da porta cheia de folhas de exames e papeis de portagens e outros lixos, tirei tudo para o chão, e apagava com o pé, com a camisola apaguei o que ardia na porta.
Depois de fogo apagado, tinha um buraco do tamanho dum telemóvel.
A primeira coisa que pensei foi: Ai o meu pai.
Tenho ideia que nunca ralhou, ou não viu ou não deu importância, por sorte compramos outro e demos aquele à troca e talvez nunca se tenha apercebido.
Moral da história não fumem nos carros.