Cheguei a casa e a minha mãe contou me que a minha irmã ficou toda babada porque tinham feito muitos elogios à filha.
A minha mãe contou-me o que a professora tinha dito. O que eu reti da conversa. A minha sobrinha é muito inteligente, superdotada e tem um QI alto para a idade,
Fiquei com aquilo na ideia e perguntei à minha mana o que lhe tinham dito na escolinha: muito inteligente, já conhece as letras, já sabe ler algumas palavras, desenha muita bem, conhece os números, blá blá. Só tem quatro anos.
Não sei se a minha mãe se empolgou na história ou se fui eu que não liguei nenhuma e ouvi pelas metades e tirei as minhas conclusões. Afinal não lhe mediram o QI e nem é superdotada.
Fui ver na semana passada este espectáculo PLAZA SUITE, achei a peça fraquinha, mas os actores fazem desta peça um bom momento. É uma comedia, faz rir e é o que se pede.
Adorei ver o Diogo Infante, se já tinha uma grande admiração por ele, esta peça só veio confirmar o que pensava, dá gosto vê-lo em palco, a maneira como se transforma, como interpreta a personagem, como vive aqueles momentos, até me esqueço que é tudo a fingir. Alexandra Lencastre não lhe fica a trás, foi a primeira vez que a vi em palco.
Esta peça dividi-se em duas história, a primeira um casal de 50 anos que vai festejar o aniversário de casamento e descobre que afinal não estão assim tão bem casados, e na segunda parte um casal da mesma idade em que a filha se barrica na casa de banho e não quer casar.
A transformação é de tal modo que perguntei ao companheiro do lado quem era a actriz que estava em cena, juro que fiquei na duvida, como nunca leio as sinopses nem vejo ao pormenor o elenco fiquei na duvida.
O meu chefe foi de férias. Fiquei no comando. Não sou o substituto oficial, mas organizo o trabalho, oriento os colegas, resolvo os problemas e faço a provisão para as semanas seguinte.
Confirmei que é super difícil mandar nas pessoas, sem mandar dois berros, para ver se se mexem, consegui controlar-me e puxar pela equipa.
Faltou sempre gente, muito trabalho coisas sempre atrasadas, alguma pressão, alguns enganos.
Espero ter me saído bem.
Sei que ele vai ralhar com algo de certeza, é a vida, e de certeza que vai haver um monte de queixinhas, mas isso não me rala.
Naquelas semanas que não temos nada para fazer ficamos aborrecidos quando temos muitas actividades... ficamos cansados e passo o tempo a pensar não me apetecia nada...
Segunda fiquei em casa.
Terça fui beber um copo.
Hoje tenho uma reunião depois de jantar e depois vamos beber um copo.
Amanhã vou ao teatro.
E sexta tenho um jantar prolongado.
Sexta vou estar mortinho por chegar em casa.
Sábado não vai apetecer fazer nada mas já tenho programa.